Saturday, 24 April 2010

Sentada no banco do ônibus, eu assisto a um mundo censurado. A tarja preta que separa o vidro da janela também divide a minha cidade em duas. Como se o chão e o céu fossem peças de um quebra-cabeças gigante. E como se esses dois opostos nunca se tocassem nem fizessem parte de um mesmo mundo.